quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Resposta a Mauro Santayana

Leia primeiro http://www.jblog.com.br/politica.php?itemid=19585

Mais uma vez o PSDB é alvo da venenosa flecha do jornalista Mauro Santayana, desta feita em "O Brasil não foi consultado", Coisas da Política, A2, 24/02. Não consta em qualquer canto que estejam os mineiros irritados, nem que "se encontrem profundamente magoados" - talvez os adversários -, ou que haja pressão dos tucanos paulistas para que o governador Aécio Neves seja o vice de Serra. Certamente este é ainda o desejo de muitos, pois tal chapa seria imbatível nas eleições vindouras, o que explica a tentativa do jornalista chapa-branca de provocar ressentimentos no consciente povo das Minas Gerais. Quanto a afirmação de que Aécio fora mal tratado, esta não merece maior crédito, haja vista que quem é mal tratado não empresta apoio a quem o fere. Sobre ilação de que o mineiro pedira que o Brasil fosse ouvido, lembro que foi do mesmo a iniciativa de sair da disputa partidária, manifestando total e irrestrito apoio a Serra. Não estranho que Santayana não escreva vírgula sobre o modo de escolha da candidata do PT, este sim, não consultou o Brasil nem o partido que outrora gabávasse de sua "democracia interna", já que apresenta uma candidata sem sequer um voto de qualquer de seus filiados. Dilma foi empurrada goela abaixo da hoje mansa militância petista e de seus aliados. Bem diferente do processo tucano, que, diga-se, encontra-se ainda em construção.

2 comentários:

  1. "Não concordo com o senhor Carlos Alberto Ferreira Dias (JB, dia 26,pág. A10). Uma das razões que me fazem manter a assinatura do JB é exatamente poder ler a coluna de Mauro Santayana. Tudo que ele escreve tem um ebasamento histórico. O colunista tem um nível cultural excelente e uma classe ao escrever que me lembra Carlos Castello Branco, que em plena ditadura escrevia contra ela sem ser molestado, pois o teor de seus artigos era incontestável. Também gosto de ler Dalmo Dallari, Cândido Mendes, Leonardo Boff e outros mais. Sou exigente..."
    Marcia Eloy, Rio.

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  2. Em reposta à Sra. Marcia Eloy (JB, dia 28, A10) tenho a dizer que leio o JB desde o início da década de 1970, quando através da Coluna do Castello, do inigualável Castelinho - a quem acompanhei até sua última linha -, comecei a tomar ciência da política nacional. Escrevia a história sem rancores (não os tinha, creio). Talvez a melhor lembrança dele hoje seja Villa-Bôas Corrêa, embora este provavelmente rejeite a elogiosa comparação. Jamais demereci o conhecimento das ciências sociais - história e filosofia principalmente -, a inteligência e a longa experiência de Mauro Satayana, lamento apenas que o ódio a certas pessoas e instituições prevaleçam sobre as virtudes do jornalista. Mas seu gosto, cara leitora, tudo explica. O que mais lamento é não mais poder ler neste nosso valoroso JB as inteligências de Jarbas Passarinho e Olavo de Carvalho, afinal, sou exigente!

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